Estava ali naquele ambiente, degustando a felicidade de um encontro inter-religioso. Deus está onde está a busca do bem, de uma espiritualidade que não se admite sectária e sim, fraterna, solidária.
Hoje, 07 de janeiro de 2025, se completaram 20 anos que perdi a visão; em meados de dezembro último, recebi uma inspiração para que nessa data fosse visitar a Igreja de Santa Dulce. Apesar de ser espírita, obedeci ao chamado e lá fui. Uma grande energia transcendente me surpreendeu, senti ali uma espiritualidade que não se encontra em qualquer templo religioso. Eu, que não sou nada chegado a missas, me senti envolvido numa eglégora de paz e harmonia. Comecei a pensar no poder da determinação de um ser humano que conseguiu, em bida, fazer o grande milagre de uma obra material e espiritual que se firma e afirma-se mesmo além da seu retorno para o plano espiritual. Fiquei admirado com a organização e compromisso de quem dá seguimento ao legado de Irmã Dulce, que de um humilde galinheiro, fez florescer suas maiúsculas obras sociais.
Também passei a refletir, sobre religião e religiosidade; religião é uma escolha pessoal o pendor íntimo de cada um, que escolhe esse ou aquele caminho, a doutrina que mas lhe toca o coração na busca de Deus. Já a religiosidade, essa deve irmanar a todos, independente do rótulo religioso, dessa ou daquela crença; precisa aliançar os corações sinceros na busca do bem. Com toda certeza, espíritos da estirpe de Irmã Dulce, já alçaram voo consciencial para além da província das mentalidades tísicas de almas tacanhas que evocam o monopólio da salvação e o a exclusividade das verdades divinas. Muitas vezes, mesmo contrariando os ditames religiosos, aquela humilde freira fez valer o seu Ofício de Fé: praticar a caridade, socorrer os necessitados, ajudar sem olhar a quem.
Assim, eu, espirita, estava ali naquele ambiente católico, degustando a felicidade de um encontro inter-religioso. Deus está onde está a busca do bem, de uma espiritualidade que não se admite sectária e sim, fraterna, solidária.
Enfim. Salve Santa Dulce e todos os santos! Salve os espíritos trabalhadores do bem! Salve Orixás, caboclos e Guias! Salve nosso irmão e mestre Jesus! Salve Deus, pai de toda humanidade!
Bom.dia de Paz, amigo Antônio!
ResponderExcluirSentou-se no banco que ela costumava rezar?
Vistei o santuario, muito antes da sua canonização, por volta do ano 2000...
Tudo até então era simples e a devoção já era bem forte.
Para mim, mais vale a espiritualidade do que a religião propriamente. A segunda sem a primeira fica capenga.
Gosto muito de Santa Dulce e tenho a medalhinha dela.
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos
Espiritualidade é fundamental e independente de religião, um espírito de religiosidade que abrace a todos é o grande caminho para Deus.
ExcluirNão sentei no banquinho não.
Um abraço. Tudo de bom.
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